Por que as pessoas cometem os mesmos erros?

Erros Repetitivos

A persistência em cometer erros repetitivos, mesmo quando se deseja mudá-los, é um fenômeno complexo, envolvendo várias dimensões psicológicas e neurológicas.

Funcionamento cerebral

Nosso cérebro cria atalhos cognitivos, chamados heurísticas, que nos ajudam a tomar decisões rapidamente. No entanto, esses atalhos podem levar à repetição de erros. O cérebro tende a ser “preguiçoso”, resistindo à mudança e recaindo em padrões comportamentais familiares, mesmo quando consciente dos erros. Isso é chamado de viés de confirmação, onde tendemos a confirmar crenças pré-existentes, ignorando novas informações.

Efeito do ego

Há uma tendência de escolher estruturas de informação que protejam nosso ego, fazendo com que repitamos padrões de comportamento, mesmo sabendo de seus resultados negativos.

Viés de frequência e familiaridade

Quando cometemos erros repetidamente em uma tarefa, nosso cérebro pode começar a tratar esses erros como o método correto, criando um “caminho do erro” habitual. Além disso, quando estamos cientes dos nossos fracassos, podemos nos sentir desanimados e recorrer a comportamentos confortáveis e familiares, mesmo que sejam prejudiciais.

Controle cognitivo e auto-monitoramento de erros

Embora existam mecanismos cerebrais, como o controle cognitivo, que podem ajudar a superar atalhos heurísticos e células cerebrais específicas dedicadas ao monitoramento de erros, superar padrões de erros arraigados pode ser desafiador.

Fatores psicológicos adicionais
 
  • Resistência à mudança: Algumas pessoas são naturalmente resistentes à mudança, preferindo a segurança do familiar, mesmo que seja prejudicial.
  • Baixa autoestima: A baixa autoestima pode levar a uma mentalidade derrotista, fazendo com que as pessoas sintam que não merecem melhor e, assim, repitam erros.
  • Impulsividade: A impulsividade pode levar a decisões precipitadas e à repetição de erros.
  • Pressão social: A necessidade de se encaixar pode levar a repetir comportamentos errôneos, especialmente sob influência de pares.
  • Trauma não resolvido: Traumas passados podem influenciar comportamentos autodestrutivos e a repetição de erros.
  • Dissonância cognitiva: Conflitos entre crenças antigas e novos ambientes podem levar a erros repetidos.
Exemplos Práticos
 
  1. Persistência em um relacionamento tóxico: Sabendo dos danos, a pessoa pode permanecer devido ao conforto do familiar.
  2. Procrastinação crônica no trabalho: Mesmo ciente das consequências, a pessoa continua procrastinando devido à resistência à mudança e ao medo do novo.
  3. Hábitos alimentares prejudiciais: Apesar do conhecimento dos efeitos negativos, a pessoa pode continuar comendo de forma inadequada devido à familiaridade e conforto emocional.
Trabalhando o aspecto

A repetição de erros pode levar a problemas de saúde, relações interpessoais danificadas e perda de oportunidades.

Reconhecer e trabalhar para mudar esses padrões pode levar a um maior autoconhecimento e bem-estar.

Referências

Livro: “Thinking, Fast and Slow” de Daniel Kahneman, que explora heurísticas e vieses cognitivos. Em português, o título ficou: “Rápido e devagar: Duas formas de pensar

Artigo: “The Role of Error Monitoring in Learning and Adaptation” em um periódico de neurociência para uma visão mais técnica.

Simplificando

Assim como a física busca entender os padrões do universo, entender os padrões da mente humana e seus erros repetitivos exige desmontar a complexidade do cérebro e da psicologia. É como resolver um quebra-cabeça onde cada peça representa um aspecto do nosso comportamento e pensamento.

Sabe quando você continua tocando a campainha mesmo sabendo que não deve? É porque às vezes nosso cérebro gosta de fazer a mesma coisa muitas vezes, mesmo quando sabemos que não é a melhor ideia.

Imagine que seu caminho habitual para o mercado tenha um buraco que sempre faz você tropeçar. Mesmo sabendo dele, você continua passando por lá porque é o caminho que sempre fez. Nosso cérebro às vezes age assim com nossos erros; ele segue o caminho conhecido, mesmo quando não é o melhor.

Nota: resposta gerada pela tecnologia OpenAI

Veja mais respostas feitas pela inteligência artificial, para pesquisas que fizemos para postar aqui no blog.